terça-feira, 1 de novembro de 2011

Força Peso
Quando falamos em movimento vertical, introduzimos um conceito de aceleração da gravidade, que sempre atua no sentido a aproximar os corpos em relação à superficie.
Relacionando com a 2ª Lei de Newton, se um corpo de massa m, sofre a aceleração da gravidade, quando aplicada a ele o principio fundamental da dinâmica poderemos dizer que:

A esta força, chamamos Força Peso, e podemos expressá-la como:

ou em módulo:
O Peso de um corpo é a força com que a Terra o atrai, podendo ser váriável, quando a gravidade variar, ou seja, quando não estamos nas proximidades da Terra.
A massa de um corpo, por sua vez, é constante, ou seja, não varia.
Existe uma unidade muito utilizada pela indústria, principalmente quando tratamos de força peso, que é o kilograma-força, que por definição é:
1kgf é o peso de um corpo de massa 1kg submetido a aceleração da gravidade de 9,8m/s².
A sua relação com o newton é:


Saiba mais...
Quando falamos no peso de algum corpo, normalmente, lembramos do "peso" medido na balança.
Mas este é um termo fisicamente errado, pois o que estamos medindo na realidade, é a nossa massa.

Além da Força Peso, existe outra que normalmente atua na direção vertical, chamada Força Normal.
Esta é exercida pela superfície sobre o corpo, podendo ser interpretada como a sua resistência em sofrer deformação devido ao peso do corpo. Esta força sempre atua no sentido perpendicular à superfície, diferentemente da Força Peso que atua sempre no sentido vertical.
Analisando um corpo que encontra-se sob uma superfície plana verificamos a atuação das duas forças.

Para que este corpo esteja em equilíbrio na direção vertical, ou seja, não se movimente ou não altere sua velocidade, é necessário que os módulos das forças Normal e Peso sejam iguais, assim, atuando em sentidos opostos elas se anularão.

Por exemplo:
Qual o peso de um corpo de massa igual a 10kg:
(a) Na superfície da Terra (g=9,8m/s²);
(b) Na supefície de Marte (g=3,724m/s²).


Força de Atrito
Até agora, para calcularmos a força, ou aceleração de um corpo, consideramos que as superfícies por onde este se deslocava, não exercia nenhuma força contra o movimento, ou seja, quando aplicada uma força, este se deslocaria sem parar.
Mas sabemos que este é um caso idealizado. Por mais lisa que uma superfície seja, ela nunca será totalmente livre de atrito.
Sempre que aplicarmos uma força a um corpo, sobre uma superfície, este acabará parando.
É isto que caracteriza a força de atrito:
• Se opõe ao movimento;
• Depende da natureza e da rugosidade da superfície (coeficiente de atrito);
• É proporcional à força normal de cada corpo;
• Transforma a energia cinética do corpo em outro tipo de energia que é liberada ao meio.
A força de atrito é calculada pela seguinte relação:

Onde:
μ: coeficiente de atrito (adimensional)
N: Força normal (N)

Atrito Estático e Dinâmico
Quando empurramos um carro, é fácil observar que até o carro entrar em movimento é necessário que se aplique uma força maior do que a força necessária quando o carro já está se movimentando.
Isto acontece pois existem dois tipo de atrito: o estático e o dinâmico.

Atrito Estático
É aquele que atua quando não há deslizamento dos corpos.
A força de atrito estático máxima é igual a força mínima necessária para iniciar o movimento de um corpo.
Quando um corpo não está em movimento a força da atrito deve ser maior que a força aplicada, neste caso, é usado no cálculo um coeficiente de atrito estático: .
Então:


Atrito Dinâmico
É aquele que atua quando há deslizamento dos corpos.
Quando a força de atrito estático for ultrapassada pela força aplicada ao corpo, este entrará em movimento, e passaremos a considerar sua força de atrito dinâmico.
A força de atrito dinâmico é sempre menor que a força aplicada, no seu cálculo é utilizado o coeficiente de atrito cinético:
Então:

Força Elástica
Imagine uma mola presa em uma das extremidades a um suporte, e em estado de repouso (sem ação de nenhuma força).
Quando aplicamos uma força F na outra extremidade, a mola tende a deformar (esticar ou comprimir, dependendo do sentido da força aplicada).
Ao estudar as deformações de molas e as forças aplicadas, Robert Hooke (1635-1703), verificou que a deformação da mola aumenta proporcionalmente à força. Daí estabeleceu-se a seguinte lei, chamada Lei de Hooke:

Onde:
F: intensidade da força aplicada (N);
k: constante elástica da mola (N/m);
x: deformação da mola (m).

A constante elástica da mola depende principalmente da natureza do material de fabricação da mola e de suas dimensões. Sua unidade mais usual é o N/m (newton por metro) mas também encontramos N/cm; kgf/m, etc.

Exemplo:
Um corpo de 10kg, em equilíbrio, está preso à extremidade de uma mola, cuja constante elástica é 150N/m. Considerando g=10m/s², qual será a deformação da mola?
Se o corpo está em equilíbrio, a soma das forças aplicadas a ela será nula, ou seja:
, pois as forças tem sentidos opostos.

Força Centrípeta
Quando um corpo efetua um Movimento Circular, este sofre uma aceleração que é responsável pela mudança da direção do movimento, a qual chamamos aceleração centrípeta, assim como visto no MCU.
Sabendo que existe uma aceleração e sendo dada a massa do corpo, podemos, pela 2ª Lei de Newton, calcular uma força que assim como a aceleração centrípeta, aponta para o centro da trajetória circular.
A esta força damos o nome: Força Centrípeta. Sem ela, um corpo não poderia executar um movimento circular.
Como visto anteriormente, quando o movimento for circular uniforme, a aceleração centrípeta é constante, logo, a força centrípeta também é constante.
Sabendo que:

ou

Então:

A força centrípeta é a resultante das forças que agem sobre o corpo, com direção perpendicular à trajetória.

Exemplo:
Um carro percorre uma curva de raio 100m, com velocidade 20m/s. Sendo a massa do carro 800kg, qual é a intensidade da força centrípeta?
Plano Inclinado

Dadas duas trajetórias:

Em qual delas é "mais fácil" carregar o bloco?
Obviamente, na trajetória inclinada, pois no primeiro caso, teremos que realizar uma força que seja maior que o peso do corpo. Já no segundo caso, Defermos fazer uma força que seja maior que uma das componentes de seu peso, neste caso, a componete horizontal, que terá instensidade menor conforme o ângulo formado for menor.
Por isso, no nosso cotidiano, usamos muito o plano inclinado para facilitar certas tarefas.
Ao analizarmos as forças que atuam sobre um corpo em um plano inclinado, temos:

A força Peso e a força Normal, neste caso, não tem o mesma direção pois, como já vimos, a força Peso, é causada pela aceleração da gravidade, que tem origem no centro da Terra, logo a força Peso têm sempre direção vertical. Já a força Normal é a força de reação, e têm origem na superfície onde o movimento ocorre, logo tem um ângulo igual ao plano do movimento.
Para que seja possível realizar este cálculo devemos estabelecer algumas relações:


• Podemos definir o plano cartesiano com inclinação igual ao plano inclinado, ou seja, com o eixo x formando um ângulo igual ao do plano, e o eixo y, perpendicular ao eixo x;
• A força Normal será igual à decomposição da força Peso no eixo y;
• A decomposição da força Peso no eixo x será a responsável pelo deslocamento do bloco;
• O ângulo formado entre a força Peso e a sua decomposição no eixo y, será igual ao ângulo formado entre o plano e a horizontal;
• Se houver força de atrito, esta se oporá ao movimento, neste caso, apontará para cima.
Sabendo isto podemos dividir as resultantes da força em cada direção:
Em y:

como o bloco não se desloca para baixo e nem para cima, esta resultante é nula, então:

mas

então:


Em x:


mas

então:



Exemplo:
Um corpo de massa 12kg é abandonado sobre um plano inclinado formando 30° com a horizontal. O coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e o plano é 0,2. Qual é a aceleração do bloco?

Em y:

Em x:

Trabalho
Na Física, o termo trabalho é utilizado quando falamos no Trabalho realizado por uma força, ou seja, o Trabalho Mecânico. Uma força aplicada em um corpo realiza um trabalho quando produz um deslocamento no corpo.
Utilizamos a letra grega tau minúscula ( ) para expressar trabalho.
A unidade de Trabalho no SI é o Joule (J)
Quando uma força tem a mesma direção do movimento o trabalho realizado é positivo: >0;
Quando uma força tem direção oposta ao movimento o trabalho realizado é negativo: <0.
O trabalho resultante é obtido através da soma dos trabalhos de cada força aplicada ao corpo, ou pelo cálculo da força resultante no corpo.


Força paralela ao deslocamento
Quando a força é paralela ao deslocamento, ou seja, o vetor deslocamento e a força não formam ângulo entre si, calculamos o trabalho:


Exemplo:
Qual o trabalho realizado por um força aplicada a um corpo de massa 5kg e que causa um aceleração de 1,5m/s² e se desloca por uma distância de 100m?

Força não-paralela ao deslocamento
Sempre que a força não é paralela ao deslocamento, devemos decompor o vetor em suas componentes paralelas e perpendiculares:

Considerando a componente perpendicular da Força e a componente paralela da força.
Ou seja:


Quando o móvel se desloca na horizontal, apenas as forças paralelas ao deslocamento produzem trabalho. Logo:



Exemplo:
Uma força de intensidade 30N é aplicada a um bloco formando um ângulo de 60° com o vetor deslocamento, que tem valor absoluto igual a 3m. Qual o trabalho realizado por esta força?

Podemos considerar sempre este caso, onde aparece o cosseno do ângulo, já que quando a força é paralela ao deslocamento, seu ângulo é 0° e cos0°=1, isto pode ajudar a entender porque quando a força é contrária ao deslocamento o trabalho é negativo, já que:
O cosseno de um ângulo entre 90° e 180° é negativo, sendo cos180°=-1

Trabalho de uma força variável
Para calcular o trabalho de uma força que varia devemos empregar técnicas de integração, que é uma técnica matemática estudada no nível superior, mas para simplificar este cálculo, podemos calcular este trabalho por meio do cálculo da área sob a curva no diagrama
Calcular a área sob a curva é uma técnica válida para forças que não variam também.



Trabalho da força Peso
Para realizar o cálculo do trabalho da força peso, devemos considerar a trajetória como a altura entre o corpo e o ponto de origem, e a força a ser empregada, a força Peso.
Então:

Potência
Dois carros saem da praia em direção a serra (h=600m). Um dos carros realiza a viagem em 1hora, o outro demora 2horas para chegar. Qual dos carros realizou maior trabalho?
Nenhum dos dois. O Trabalho foi exatamente o mesmo. Entretanto, o carro que andou mais rápido desenvolveu uma Potência maior.
A unidade de potência no SI é o watt (W).

Além do watt, usa-se com frequência as unidades:
1kW (1 quilowatt) = 1000W
1MW (1 megawatt) = 1000000W = 1000kW
1cv (1 cavalo-vapor) = 735W
1HP (1 horse-power) = 746W

Potência Média
Definimos a partir daí potência média relacionando o Trabalho com o tempo gasto para realizá-lo:


Como sabemos que:

Então:


Potência Instantânea
Quando o tempo gasto for infinitamente pequeno teremos a potência instantânea, ou seja:


Exemplo:
Qual a potência média que um corpo desenvolve quando aplicada a ele uma força horizontal com intensidade igual a 12N, por um percurso de 30m, sendo que o tempo gasto para percorrê-lo foi 10s?

Energia Mecânica
Energia é a capacidade de executar um trabalho.
Energia mecânica é aquela que acontece devido ao movimento dos corpos ou armazenada nos sistemas físicos.
Dentre as diversas energias conhecidas, as que veremos no estudo de dinâmica são:
• Energia Cinética;
• Energia Potencial Gravitacional;
• Energia Potencial Elástica;
Energia Cinética
É a energia ligada ao movimento dos corpos. Resulta da transferência de energia do sistema que põe o corpo em movimento.
Sua equação é dada por:

Utilizando a equação de Torricelli e considerando o inicio do movimento sendo o repouso, teremos:

Substituindo no cálculo do trabalho:


A unidade de energia é a mesma do trabalho: o Joule (J)

Teorema da Energia Cinética

Considerando um corpo movendo-se em MRUV.

O Teorema da Energia Cinética (TEC) diz que:
"O trabalho da força resultante é medido pela variação da energia cinética."
Ou seja:



Exemplo:
Qual o trabalho realizado por um corpo de massa 10kg que inicia um percurso com velocidade 10m/s² até parar?



Atividades retiradas de site variados

9º ano - Atividades Pesso e Potencia

Atividades 9º Ano


Nome: ______________________________________ Data: ____/____/_____ Nota: _______


1. Qual o peso de um corpo de massa igual a 10kg:
(a) Na superfície da Terra (g=9,8m/s²);
(b) Na superfície de Marte (g=3,724m/s²).



2. Um corpo de 10 kg, em equilíbrio, está preso à extremidade de uma mola, cuja constante elástica é 150N/m. Considerando g=10m/s², qual será a deformação da mola?
Se o corpo está em equilíbrio, a soma das forças aplicadas a ela será nula, ou seja:



3. Um carro percorre uma curva de raio 100m, com velocidade 20m/s. Sendo a massa do carro 800kg, qual é a intensidade da força centrípeta?



4. Um corpo de massa 12kg é abandonado sobre um plano inclinado formando 30° com a horizontal. O coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e o plano é 0,2. Qual é a aceleração do bloco?


5. Qual o trabalho realizado por um força aplicada a um corpo de massa 5kg e que causa um aceleração de 1,5m/s² e se desloca por uma distância de 100m?


6. Uma força de intensidade 30N é aplicada a um bloco formando um ângulo de 60° com o vetor deslocamento, que tem valor absoluto igual a 3m. Qual o trabalho realizado por esta força?


7. Qual a potência média que um corpo desenvolve quando aplicada a ele uma força horizontal com intensidade igual a 12N, por um percurso de 30m, sendo que o tempo gasto para percorrê-lo foi 10s?


8. Qual o trabalho realizado por um corpo de massa 10 kg que inicia um percurso com velocidade 10m/s² até parar?


9. Qual a potência média que um corpo desenvolve quando aplicada a ele uma força horizontal com intensidade igual a 14N, por um percurso de 35m, sendo que o tempo gasto para percorrê-lo foi 15s?

Atividades retiradas de sites variados.

Sistema muscular 8º Ano

Primeira parte: testes fáceis
1. De acordo com a classificação dos músculos, e, ao analisarmos as suas funções, podemos afirmar que:
a) músculos estriados esqueléticos – são responsáveis pelo movimento involuntário nas várias partes do corpo, exemplo: bíceps braquial
b) músculo estriado cardíaco – é um músculo especializado na contração do coração, exemplo: endocárdio, miocárdio e epicárdio
c) músculo liso vascular – é o principal responsável pela regulação da PA sangüínea, involuntariamente.
d) músculo liso visceral – formam a bainha que envolve os músculos estriados esqueléticos, possibilitando uma contração ótima num determinado sentido.
e) NRA
2. É praticamente impossível a movimentação isolada de um músculo, uma vez que ele está relacionado com outros durante sua ação, seja ela de contração ou de relaxamento. De acordo com o raciocínio acima, temos uma nova classificação, levando-se em consideração as relações musculares envolvidas no movimento. Podemos afirmar que:
a) Praticamente todo músculo que age sobre uma junta é acompanhado por outro músculo que tem ação oposta. Um músculo deste par é o antagonista do outro. Por ex. o bíceps braquial é antagonista do tríceps braquial.
b) Os músculos que agem diretamente para efetuar o movimento desejado são chamados protagonistas.
c) Os que agem para manter a região do corpo em uma posição adequada são denominados fixadores.
d) Todas as alternativas estão certas.
e) Todas as alternativas estão erradas.
3. Num curso de dissecção na UERJ, o professor, durante uma aula teórica, pergunta a sua classe qual a finalidade de se saber a origem e a inserção dos músculos. Neste momento, um estudante da FMP se levanta e responde:
a) A origem está relacionada com o desenvolvimento embrionário de qualquer estrutura, como o músculo.
b) A origem está relacionada com a entrada da artéria nutrícia no músculo e a inserção com a saída de veias, que estão cheias de sangue venoso.
c) O conhecimento da origem e inserção muscular possibilita a delimitação precisa do movimento, estes pontos, freqüentemente, são os locais de aderência da massa muscular nos ossos.
d) A origem e a inserção não são muito importantes, uma vez que não são muito cobrados nas minhas provas práticas no Instituto Anatômico Prof. Antônio Queiroz.
e) A origem é o ponto em que o tecido muscular está relacionado com o osso, e a inserção localiza-se exatamente no local em que se processa a contração muscular, ou seja, no ventre muscular.
4. Os principais músculos envolvidos com o processo de mastigação são:
a) Masseter, parietal, bucinador e pterigóideo medial.
b) Masseter, bucinador, pterigóideo lateral e pterigóideo medial.
c) Masseter, levantador do ângulo da boca, depressor do ângulo da boca.
d) Masseter, piterigóideo medial, pterigóideo lateral e esternocleidomastóide.
e) Masseter, temporal, pterígoideo medial e pterigóideo lateral.
5. Não é um músculo SUPRA-HIÓIDEO:
a) digástrico
b) omo-hióideo
c) milo-hióideo
d) estilo-hióideo
e) gênio-hióideo
6. Durante o exaustivo estudo para a prova do módulo de ossos, alguns estudantes curiosos, ao manipular a primeira costela, notavam a presença do “tubérculo escaleno”. Para desespero dos monitores, muitos já perguntavam que estrutura estava associada com tal acidente. Agora, após o estudo dos músculos, os estudantes podem afirmar que a estrutura é:
a) o músculo serrátil anterior
b) O músculo escaleno anterior
c) O músculo escaleno médio
d) O músculo escaleno posterior
e) Todos os músculos escalenos
7. O nome do músculo ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO informa:
a) todas as suas inserções, e todas as suas origens
b) o seu movimento, de rotação contralateral do pescoço
c) que este músculo pode se acessado numa cirurgia torácica
d) todas alternativas estão erradas
e) todas alternativas estão certas
8. O único músculo que passa superficialmente ao RETINÁCULO DOS FLEXORES é o:
a) flexor radial do carpo
b) palmar longo
c) flexor superficial dos dedos
d) flexor ulnar do carpo
e) flexor do indicador
9. Na formação da LINHA ALBA temos:
a) a contribuição da aponeurose do músculo reto do abdome
b) a contribuição das aponeuroses dos quatro músculos em conjunto
c) a contribuição das aponeuroses de três músculos
d) a contribuição das aponeuroses de dois músculos
e) NRA
10. Durante a prova para a monitoria da disciplina de anatomia da Faculdade de Medicina de Petrópolis, o antigo monitor Eduardo Biondi, atual residente em Cirurgia Geral pela Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO), elaborou uma questão interessante. Ao cobrar um comentário sobre o DIAFRAGMA, exigiu, dentre outros conhecimentos anatômicos do músculo, que fossem citadas as principais estruturas que o atravessam. Provavelmente, as que foram mais citadas foram:
a) aorta, veia cava superior e duodeno
b) aorta, veia cava inferior e veia gonadais
c) aorta, veia cava inferior e coluna vertebral
d) aorta, veia cava inferior e esôfago
e) aorta, esôfago, e coluna vertebral

Segunda parte: nível de dificuldade intermediário
11. Dentre os seguintes músculos, aquele que NÃO liga o membro superior com a coluna vertebral é:
a) trapézio
b) grande dorsal
c) rombóides maior e menor
d) levantador da escápula
e) serrátil póstero-superior
12. A origem e inserção do PEITORAL MENOR são, respectivamente:
a) tubérculo supraglenoidal e manúbrio do esterno
b) acrômio da escápula e ângulos das 4 primeiras costelas
c) superfícies externas da terceira, quarta e quinta costelas e processo coracóide do úmero
d) face medial da clavícula e crista do tubérculo menor do úmero
e) NRA
13. Os seguintes músculos são componentes do compartimento anterior da perna:
a) tibial anterior, extensor longo do hálux, extensor longo dos dedos e fibular terceiro
b) tibial anterior, flexor longo do hálux e flexor longo dos dedos
c) tibial anterior, extensor longo do hálux e extensor longo dos dedos
d) tibial anterior e posterior e extensores longos do hálux e dos dedos
e) tibial anterior e posterior e flexores longos do hálux e dos dedos
14. A famosa “ tabaqueira anatômica ” e formada pelos tendões dos seguintes músculos:
a) extensor longo do polegar, abdutor curto do polegar e abdutor longo do polegar
b) extensor longo do polegar, extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar
c) extensor longo do polegar, adutor curto do polegar e extensor curto do polegar
d) flexor longo do polegar, abdutor curto do polegar e flexor curto do polegar
e) NRA
15. Dentre os seguintes músculos, aquele(s) que NÃO promove(m) a rotação lateral da coxa é:
a) glúteo máximo
b) glúteo médio
c) piriforme
d) gêmeos superior e inferior
e) quadrado do fêmur
16. Existe um músculo que é cruzado perto de sua inserção, pelos tendões dos músculos abdutor longo e extensor curto do polegar, e em sua face ulnar está a artéria radial. Estamos falando de:
a) pronador quadrado
b) extendor ulnar do carpo
c) flexor ulnar do carpo
d) braquiorradial
e) Extensor dos dedos
17. Em 1903, J Sobotta lançou a primeira edição de um dos melhores atlas de anatomia. Podemos, ao usarmos tal instrumento de estudo, encontrar um músculo raro, que está presente em apenas 4 % das pessoas, constituindo um caso de variação anatomica. O músculo em questão encontra-se no tórax e suspeita-se que esteja relacionado com algumas patologias. Este músculo é:
a) escaleno inverso
b) peitoral mínimo
c) intercostal íntimo
d) esternal
e) transverso interno do tórax
18. O ERETOR DA ESPINHA é um músculo que possui grande importância postural. Ele é formado por três músculos. Dentre os músculos abaixo, aquele que NÃO participa na composição do ERETOR DA ESPINHA é:
a) ileocostal
b) dorsal longo
c) espinhal
d) multífido
e) NRA
19. Um diagnóstico de insuficiência cardíaca grave é temido principalmente pelos conhecedores da fisiologia e anatomia do coração. Contudo, uma técnica interessante tem sido utilizada por alguns cirurgiões conceituados. Está fundamentada na retirada de parte de um músculo estriado esquelético e no envolvimento do coração por este músculo, com prévia acomodação de um marcapasso. Esta técnica aumenta consideravelmente a sobrevida do paciente. Qual é o músculo freqüentemente utilizado por tais cirurgiões?
a) diafragma
b) trapézio
c) grande dorsal
d) oblíquo externo do abdome
e) reto abdominal
20. O TRÍGONO DE AUSCUTAÇÃO é uma região que possibilita fácil auscuta do pulmão. Se a escápula é tracionada ventralmente fletindo os braços na frente do tórax e o tronco curvado para frente, partes da sexta e sétima costelas e de seus espaços intercostais tornam-se subcutâneos e acessíveis a auscuta. Os seguintes músculos fazem limites com tal trígono, além da borda medial da escápula:
a) Trapézio, superiormente e grande dorsal, inferiormente.
b) Trapézio, superiormente e oblíquo externo do abdome, inferiormente
c) Rombóide maior, superiormente, rombóide menor, inferiormente
d) Levantador da escápula, superiormente e rombóide menor, inferiormente
e) Rombóide menor, superiormente e rombóide maior, inferiormente

Terceira parte: DESAFIO
21. O TRIÂNGULO SUBOCCIPITAL é limitado por:
a) pelo reto posterior maior da cabeça – superior e medialmente
b) pelo oblíquo superior da cabeça – superior e lateralmente
c) pelo oblíquo inferior da cabeça – inferior e lateralmente
d) todas estão corretas
e) a e b corretas e c errada
22. Uma primigrávida de 23 anos de idade estava em trabalho de parto há quase 14 horas. A cabeça fetal estava visível, através do óstio vaginal. O Obstetra, que foi estudante da Faculdade de Medicina de Petrópolis, temendo a laceração do períneo, decidiu realizar uma epsiotomia mediolateral para aumentar a abertura inferior do canal de parto. Que músculo foi previamente secionado durante esse procedimento cirúrgico? Qual outro músculo poderia ser lesado se não fosse tomada tal medida?
a) músculo isquiocavernoso, lesar bulboesponjoso
b) músculo bulboesponjoso, lesar levantador do ânus
c) músculo transverso superficial do períneo, lesar transverso profundo
d) músculo transverso profundo do períneo, lesar esfincter interno da uretra
e) músculo esfincter interno da uretra, lesar isquiocavernoso

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sistema digestório
Mecânica